O Hospital do Câncer de Barretos, tradicional instituição especializada em oncologia do interior de São Paulo, terá uma unidade inaugurada nesta quarta-feira (14), em Campo Grande (MS). O prédio com 2 mil metros quadrados de área construída terá capacidade para atender gratuitamente (via SUS) 500 pacientes por dia.
Exames preventivos de mama, próstata, colo uterino e pele estarão disponíveis através de uma unidade fixa de diagnóstico e de uma carreta adaptada e equipada para percorrer periferias e realizar os exames na população, que não tem condições de se dirigir à unidade fixa.
De acordo com o médico do Departamento de Prevenção responsável pelas unidades móveis do hospital, Raphael Luiz Haikel Junior, a carreta adaptada percorrerá toda a cidade de Campo Grande e conseguirá realizar 50 mamografias e 100 coletas de papanicolaou, na primeira etapa, sendo que no início de 2014 começam os exames de diagnóstico de próstata e pele.
A realização do projeto contou com o investimento de um empresário de Campo Grande, Antonio Morais dos Santos. Ele conheceu o trabalho que o Hospital de Câncer de Barretos e entrou em contato com o diretor geral do hospital para saber se seria possível levar o projeto para o Mato Grosso.
O Hospital de Câncer de Barretos possui unidades de prevenção nas cidades de Barretos (SP), Juazeiro (BA) e Fernandópolis (SP). Existem projetos de unidades de diagnóstico em andamento para as cidades de Nova Andradina (MS), Cuiabá (MT), Ji-Paraná e Porto Velho (RO).
Novo hospital
São Miguel Arcanjo, no interior de São Paulo, também ganhou um novo hospital neste sábado (10). A unidade conta com 40 leitos, maternidade e três salas da cirurgias.
A instituição é administrado pela Beneficência Nipo Brasileira, entidade filantrópica de São Paulo. Os atendimentos devem começar na quinta-feira (15). A capacidade de atendimento no hospital será de 300 pacientes por mês para procedimentos cirúrgicos de baixa e média complexidade, prioritariamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Foram investidos mais de R$ 5 milhões na estrutura do hospital. A prefeitura, por sua vez, fará repasses mensais de R$ 100 mil para manter os atendimentos.