Representantes dos hospitais particulares reivindicaram ontem, em Brasília, durante reunião da Frente Parlamentar de Saúde, o reajuste da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) em cerca de 12%. O presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Eduardo Oliveira, reclamou que há mais de um ano os valores não são corrigidos, o que tem provocado uma crise no setor. Ele sugeriu que o governo mediasse financiamento aos hospitais junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), informa a Agência Brasil. Já o presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNS), José Carlos Abrahão, relatou outro problema vivido pelo setor. A diminuição do número de usuários do sistema complementar de saúde (convênios). “O sistema complementar em alguns Estados não reajusta preços de diárias e taxas há mais de cinco anos”, afirma.
Mesmo com a crise, Abrahão garantiu que não haverá cortes no atendimento do SUS. “Nós estamos buscando alternativas, porque saúde é necessidade de todos nós e acreditamos que medidas radicais não levam a alternativas de sobrevivência”, completa.