Avaliação realizada por Premier healthcare alliance e recém divulgada demonstrou que hospitais rotineiramente gastam mais do que precisariam, em decorrência de processos de cuidado equivocados ou ineficientes. Levou em conta informações de mais de 2.500 hospitais norte-americanos e gerou estimativas de economia média que poderia ser gerada por ano em um típico hospital comunitário de 200-300 leitos. Encontraram algumas situações críticas e números interessantes:

1. Tempo de internação inapropriado (algo em torno de 2,5 milhões de dólares por ano por hospital);

2. Gastos desnecessários com funções que poderiam ser desempenhadas por um número mais enxuto de profissionais;

3. Readmissões em excesso, desnecessárias (algo em torno de 4 milhões de dólares por ano por hospital);

4. Excesso de testes laboratoriais (algo em torno de 2 milhões de dólares por ano por hospital)

Combate a 1 é o que mais fácil se tira da Medicina Hospitalar. Tenho batido muito em 2 quando questiono o hospitalista para ser útil ao colega prioritariamente, e não ao sistema (vide, por exemplo, Roubadas de carreira como hospitalista).

E se 3 fosse importante também em nosso meio, não haveria de faltar representantes de cada um dos hospitais brasileiros compromissados socialmente em atividade de logo mais com Sunil Kripalani, expert norte-americano em transição do cuidado.