Pittsburgh (EUA) – Como forma de ampliar sua presença em todos os ciclos de cuidado com a Saúde, a Philips adquiriu, em 2008, a companhia norte-americana Respironics, focada no desenvolvimento de produtos para problemas do sono e respiratórios.
Ao investimento de US$ 4,9 bilhões, somou-se outro, de US$ 32 milhões, para a construção de uma nova fábrica, de maisde 15 mil metros quadrados, para produção de alto volume de equipamentos para terapia do sono.
De acordo com o CEO para países emergentes, Ronald de Jong, a concentração de esforços no desenvolvimento de produtos para pacientes crônicos e, especialmente, que possam ser utilizados em casa, tem o objetivo de levar a empresa à liderança em home care. “O futuro da saúde, globalmente, não será limitado ao hospital. A assistência domiciliar terá um papel cada vez maior e a Philips quer estar presente em todas as etapas do cuidado com a saúde.”
Para atingir esta meta, a Philips definiu quatro áreas foco: problemas do sono (especialmente apneia), entrega de medicação por via respiratória (para asma, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC eaté mesmo diabetes), sistemas de respiração domésticos, como ventilação e oxigênio para pacientes com DPOC, e monitoramento domiciliar, especialmente para pacientes com doenças cardíacas.
“Queremos ajudar a controlar os custos com os cuidados com a saúde e manter os pacientes crônicos fora do hospital. Nossa One Sleep Vision determina que criaremos e lideraremos a categoria de soluções para o gerenciamento de problemas do sono, de acordo com as necessidades de profissionais e consumidores de todo o mundo”, conta o CEO de Home Healthcare Solutions, Donald J. Spence.
O mercado mundial de produtos para distúrbios do sono é estimado em US$ 2 bilhões e, nos EUA, pelo menos 5% dos adultos sofrem com a apneia obstrutiva do sono. De acordo com o Chief Medical Officer da área de Home Healthcare Solutions, David P. White, um estudo feito no Canadá mostra que a cada paciente que trata a doença, o sistema de saúde economiza pelo menos US$ 500. “Isso sem falar nas doenças respiratórias. O custo de um ano de oxigenoterapia, em tratamento domiciliar, equivale a um dia de internação”, conclui.
*Cylene Souza viajou representando a IT Mídia a convite da Philips do Brasil
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