O sistema de saúde da Holanda é bastante diferente dos tipos mais comuns na Europa. Nele, podemos perceber historicamente uma presença de voluntariado e caridade bastante forte, o que resultou em um setor privado basicamente sem fins lucrativos. Além disso, o país tem avanços consideráveis em políticas públicas e processos de consulta pública.
Atualmente, o sistema de saúde holandês está passando por reformas de saúde, devido a intensa discussão política sobre o assunto. A tendência de esforços, agora, é aumentar a competitividade do sistema de saúde, sem diminuir a solidariedade e os aspectos não-lucrativos.
A configuração deste sistema de saúde é realizada em três compartimentos de seguros, sob intenso debate sobre a possibilidade de integração e transformação em um único e abrangente compartimento.
O primeiro compartimento deste sistema de saúde é um seguro nacional para despesas médicas excepcionais, como doenças de longo tempo de internação ou doenças de alto custo de tratamento; o segundo, é composto um fundo compulsório, por planos privados e pelos acordos para funcionários públicos; já o terceiro, é formado por um seguro de saúde suplementar voluntário.
Metade dos gastos de saúde se concentram no segundo setor, seguido pelo primeiro, com 40% de participação nos gastos públicos. Tais setores são organizados a níveis distritais e regionais e regulados pela Inspeção de Saúde nacional. A ênfase do sistema de saúde holandês encontra-se em diminuir as diferenças socio-econômicas e diminuir a morbidade da população mais velha.
A porta de entrada do sistema de saúde é o médico generalista. De acordo com a proposição holandesa, todos os habitantes devem estar na lista de algum destes médicos e ser referenciado para um especialista, caso haja necessidade. No treinamento médico do país é dada atenção primordial para a conversa com o paciente. Tal habilidade dos médicos holandeses se reflete na baixa taxa de prescrição médica (cerca de 66%) comparada a outros países europeus (75 a 95%). O país também está avançado em informática médica e é uma das referências mundiais em prontuários eletrônicos, tendo uma cadeia fechada do sistema de saúde, desde os médicos até as farmácias.
Como é empreender na Holanda?
- Verifique se o nome da empresa está disponível: não há custos envolvidos e o procedimento dura um dia.
- Obtenha uma ata de incorporação com o tabelião disponível: o procedimento dura um dia e custa €1750, ou seja, aproximadamente, R$5000 com custos negociáveis com o tabelião responsável.
- Registre a empresa na Câmara do Comércio local e obtenha um número de registro: este passo dura um dia e tem custo de €120, ou seja, cerca de 300 reais.
- Registre-se nas autoridades responsáveis pelos impostos e pela seguridade social no mesmo escritório: não há custos de procedimento e este passo pode ser realizado em um dia.
Para entender mais sobre o cenário, trouxemos algumas startups holandesas:
Karifi: a empresa oferece ferramentas para aumento de engajamento dos pacientes ao tratamento. Para os pacientes, há redes sociais e canais de conversa com profissionais.
Fastguide: a empresa acredita que o paciente toma melhores decisões se ele estiver bem informado, então suas ferramentas são baseadas nessa premissa e também aumentam o engajamento do paciente.
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