O laboratório mineiro Hermes Pardini, que tem como sócio o fundo Gávea, pretende ampliar presença em território nacional e, assim, dobrar o faturamento até 2015 e atingir R$ 1 bilhão, segundo apurou o jornal Valor Econômico.
Este ano, o Hermes Pardini faturou R$ 500 milhões, R$ 90 milhões a mais do que em 2011; e formalizou a aquisição de um laboratório especializado em genética do Rio de Janeiro.
De acordo com reportagem do Valor, o plano de aquisições para 2013 tem dois alvos: empresas especializadas em exames de imagem, como ressonância e tomografia – segmento que representa cerca de 15% da receita do Hermes Pardini e a meta é chegar a 40% -, e laboratórios especializados em genética.
Em agosto, a empresa comprou 70% da Digimagem, em São Paulo. Foi sua primeira aquisição em 53 anos de operação. Com um faturamento de R$ 50 milhões e 30 mil pacientes por mês, a Digimagem, que opera na cidade de São Paulo, tem apenas três unidades na cidade. O plano para 2013 é expandir a rede. A Digimagem ganhará no ano que vem um grande centro de imagens e três unidades mais dedicadas a análises clínicas.
Na semana passada, o Hermes Pardini fechou a compra de mais de 60% do laboratório Progenética, do Rio. Outra aquisição, segundo Meirelles, será formalizada até o fim do ano.
O Hermes Pardini tem 53 anos de funcionamento e diz estar entre as três maiores empresas no segmento de medicina laboratorial no País.
Fora da capital e região, o Hermes Pardini atua como laboratório de apoio – realizando exames em amostras coletadas por mais de cinco mil laboratórios de menor porte país afora. É um mercado onde tem uma posição de liderança e cujos concorrentes mais diretos são Dasa e Fleury.
Ainda segundo a reportagem, embora ainda dependa do ritmo das novas aquisições, a projeção atual de faturamento em 2013 é de algo em torno de R$ 550 milhões.
*Com informações do Valor Econômico
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