O laboratório de análises clínicas Hermes Pardini, líder isolado em Belo Horizonte e região, avalia entrar, pela primeira vez em outras capitais, segundo apurou o jornal Valor Econômico. O presidente da instituição, Roberto Santoro Meirelles, antecipou ao Valor que pretende realizar pelo menos uma aquisição relevante este ano.
A empresa ainda está em fase de prospecção em Belo Horizonte e de avaliação de outros laboratórios pelo Brasil, inclusive em áreas onde enfrentaria a concorrência direta dos líderes de mercado Dasa e Fleury, como São Paulo. No ano passado, o faturamento foi de R$ 416 milhões e a expectativa do executivo para este ano é atingir R$ 460 milhões.
Os recursos que a empresa prevê empregar na operação ,segundo a reportagem, “permitirão a compra de uma empresa do setor de médio ou grande porte”. No fim de 2011, o laboratório mineiro se associou ao fundo Gávea, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que comprou 30% da empresa.
O Pardini é o maior do Brasil num tipo de serviço específico: análises para laboratórios menores, o que passou a ser chamado de apoio laboratorial. “Os três [Pardini, Fleury e Dasa] têm cerca de 30% desse segmento de apoio laboratorial em todo o país. Só nós temos mais de 15%.” O resto está pulverizado por empresas menores. O objetivo do Pardini é checar a cerca de 20% de participação nacional no segmento.
A empresa tem 28 unidades em Belo Horizonte e também em Contagem e Vespasiano, na região metropolitana. O serviço de apoio representa 55% do faturamento.
Fonte: Com informações do Valor Econômico | Marcos de Moura e Souza
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