Pelo segundo ano consecutivo, a brain4care participa do 19º Neurocritical Care Society Annual Meeting, que acontece em Chicago, EUA, entre 26 e 29 de outubro, e terá transmissão ao vivo pela internet. A healthtech terá seis estudos inéditos sobre o uso em pesquisas clínicas de sua tecnologia, que possibilita o monitoramento não invasivo das variações de volume e de pressão dentro do crânio.
Entre as pesquisas apresentadas pela brain4care estão duas sobre a aplicação da metodologia em pacientes com Covid-19. Uma delas, da Universidade de São Paulo (USP), aponta que a doença pulmonar grave, causada pela Covid-19, pode levar a distúrbios de circulação cerebral e da pressão intracraniana. O segundo estudo, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sugere que a ventilação mecânica prolongada em pacientes com Covid-19 não afeta o cérebro das pessoas acometidas pela doença, podendo ser realizada com segurança.
Para corroborar a eficácia do sensor brain4care nas unidades de terapia intensiva (UTIs), as demais pesquisas apresentadas convergem ao indicar que o método de monitorização intracraniana não invasivo é correlato ao invasivo, sugerindo que pode ser utilizado clinicamente para identificar deterioração neurológica e hipertensão intracraniana. Esses estudos são das instituições estadunidenses Johns Hopkins University e Cleveland Clinic, e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A tecnologia única já foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e liberada pelo Food and Drug Administration (FDA) – órgão regulador dos EUA. De acordo com Plínio Targa, CEO da brain4care, a expectativa é que o método 100% brasileiro se torne um novo sinal vital, sendo utilizado mundialmente, como já acontece com a medição da pressão arterial e temperatura, por exemplo. “A brain4care tornou acessível monitorar a pressão intracraniana em qualquer lugar, independentemente da infraestrutura e do estado do paciente, o que amplia muito a aplicação da pressão intracraniana na orientação das condutas clínicas.”
A brain4care também contará com estande no evento e disponibilizará o sensor para experimentação do público. Estarão presentes no evento Carlos Bremer, Diretor de Conhecimento, e Claudio Menegusso, Diretor de Digital, ambos alocados na subsidiária norte-americana da brain4care, com base em Atlanta.
Entenda os estudos que serão apresentados
- – Johns Hopkins University, EUA: sugere uma correlação entre os métodos invasivo e não invasivo no que tange aos indicadores P2 e P1, que identificam a deterioração neurológica.
- – Cleveland Clinic, EUA: sugere que o sensor brain4care é tão confiável quanto o método de monitorização invasivo referente à análise das B-waves (oscilações rítmicas acentuadas associada a aumentos instáveis na pressão).
- – Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) apresentará dois estudos: um deles indica que o método não invasivo da brain4care possui resultados equivalentes ao invasivo, sugerindo que é possível ser utilizado na prática clínica. O segundo sugere que o método tem precisão aceitável na estimativa da hipertensão intracraniana.
- – Universidade Federal de São Carlos (UFSCar): utilizando a tecnologia brain4care, o estudo indica preliminarmente que a ventilação mecânica prolongada em pacientes com Covid-19 não afeta o cérebro das pessoas acometidas pela doença, podendo ser realizada com segurança.
- – Universidade de São Paulo (USP): também utilizando a tecnologia brasileira não invasiva, a pesquisa aponta que a doença pulmonar grave, causada pela Covid-19, pode levar a distúrbios de circulação cerebral e alteração da pressão intracraniana.
Sobre a brain4care
Com o propósito de desafiar os limites da medicina para vivenciar histórias de saúde e felicidade, a brain4care é uma healthtech brasileira de impacto global que desenvolve e oferta a tecnologia pioneira de monitoramento não invasivo das variações de volume/pressão dentro do crânio, também conhecida como complacência intracraniana (CIC). Sua missão é reduzir a dor e o sofrimento de milhões de pessoas estabelecendo um novo sinal vital, acessível a todos, em qualquer lugar, sempre que for preciso.
Escolhida globalmente pela Singularity University para ser acelerada em 2017, a tecnologia brain4care oferece acesso universal à CIC, um indicador de saúde neurológica cujo comprometimento leva à disfunção cerebral, que é a primeira causa de invalidez e a segunda de mortes no mundo. Em um contexto multimodal, permite que médicos e equipes melhorem a pertinência nos cuidados e a segurança do paciente, fornecendo informações adicionais que qualificam o diagnóstico, orientam a terapêutica e indicam a evolução dos distúrbios neurológicos.
Certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e disponível comercialmente no Brasil desde 2019, a tecnologia está presente em 14 instituições de saúde em todo país. No Brasil, a healthtech conta com escritórios em São Paulo e São Carlos, e nos Estados Unidos, em Atlanta.