Anualmente a Apple realiza o WWDC (Worldwide Developer Conference – Conferência Mundial de Desenvolvedores) para mostrar as novidades da empresa para o próximo ano. O que era rumor se tornou realidade hoje quando a empresa anunciou o HealthKit (antes chamado de HealthBook), mais um dos aplicativos de saúde das empresas mais poderosas do mundo, que atuam cada vez mais no mHealth.
O HealthKit é uma plataforma que permite ao app da Apple – chamado de Health – se comunicar com diversos dispositivos e soluções de terceiros, com o objetivo de compilar os dados de saúde em um só local, como o “game center” da própria empresa faz com dados de jogos.
Apenas o fato da empresa mais valiosa do mundo investir em mHealth com uma solução para centralizar as informações de saúde dos usuários, já é interessante. Mas, como a Apple costuma pensar grande, quebrar barreiras e revolucionar mercados, fez um acordo com a EPIC, empresa responsável por trazer soluções como prontuários eletrônicos a hospitais e universidades de ponta norte-americanos. 
Ao se integrar com prontuários de hospitais como Mayo Clinic, Cleveland Clinic, Johns Hopkins, Kaiser Permanente, Stanford Hospital & Clinics, Mount Sinai e muitos outros, a empresa irá trazer ao mercado a possibilidade de médicos receberem alertas quando seus pacientes aferirem a pressão arterial e essa estiver fora do normal, e além disso, entrar em contato com esses – por exemplo.
[quote text_size=”small” author=”Dr John H. Noseworthy, CEO, Mayo Clinic”]
Nós acreditamos que o HealthKit da Apple irá revolucionar como a indústria da saúde interage com as pessoas. Temos o orgulho de estar à frente dessa tecnologia inovadora com o aplicativo da Mayo Clinic
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Ainda não sabemos ao certo quais sinais vitais a plataforma (HealthKit) de mHealth irá monitorar, mas baseado no que temos de informações, podemos esperar o monitoramento de batimentos cardíacos, glicemia, pressão arterial, atividade física, nutrição, qualidade do sono, frequência respiratória, calorias, hidratação e outros. Conclusão, sinais que podem auxiliar a maior parte dos pacientes crônicos portadores de doenças como Hipertensão, Diabetes, Obesidade, Asma, Bronquite e muitas outras.
Não restam dúvidas de que o mercado de mHealth é uma realidade. O que era tendência para muitos, é mais do que um mercado em ascensão, é um dos principais setores a serem observados e considerados.
Esse é só um começo para uma vida cada vez mais conectada sob o ponto de vista da saúde, onde a tecnologia traz acessibilidade, redução de custos, maior controle sobre a saúde, engajamento do paciente, aderência a tratamentos e muito mais.
Acabou-se o tempo em que um smartphone tinha apenas os propósitos de navegar nas redes sociais e fazer ligações. Com o lançamendo do HealthKit e Health, já poderíamos afirmar que pelo menos 12% da população com smartphones no Brasil teriam um app de mhHealth, 50% nos EUA, a maioria na Europa e 52.6% no Japão.
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