Os cuidados hospitalares com dieta alimentar têm um peso fundamental para uma assistência de qualidade ao paciente. Por essa razão, e para se adequar à resolução 63 do Ministério da Saúde, de 6/7/2000, o Hospital das Clínicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) reinaugurou neste mês a sala de dieta enteral, que foi totalmente reformulada. Com verba do SUS, a área foi credenciada pelo Ministério da Saúde e deverá gerar uma receita para o HC em torno de R$ 60 mil por mês. Equipada com pass-trought, que armazena a dieta enteral, a nova área irá preparar, evasar, identificar, armazenar e distribuir as fórmulas nutricionais enterais industrializadas obedecendo aos padrões e critérios de controle higiênicos sanitários.
A dieta enteral é destinada aos pacientes impossibilitados de receber uma dieta fisiológica (pela boca), sendo administrado através de sonda, que pode ser introduzida do nariz até o estômago (ou intestino) ou ainda colocada diretamente no estômago ou no intestino. Quando as condições de preparo da dieta são inadequadas, o paciente pode sofrer intoxicação alimentar ou mesmo contaminação, causando inclusive diarréia.
Responsável pela Divisão de Nutrição e Dietética do HC, local onde é preparada a dieta, Harumi Kinchoko afirma que o investimento não somente beneficiará o hospital, mas principalmente a assistência nutricional ao paciente. Atualmente, 50 a 70 pacientes recebem esse tipo de dieta, atendendo as Unidades de Internação, Pronto-Socorro, Procedimentos Especializadas e alguns Ambulatórios.