Um parecer (4613-0000/12) emitido pelo Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, que estabelece o período de guarda dos prontuários médicos eletrônicos, está servindo de driver para uma oferta de storage em nuvem da Mandic Cloud Solutions. A intensão da empresa é dar às organizações de saúde uma solução de gerenciamento ou automação de armazenamento em larga escala e baixo custo.
O Simple Storage utiliza tecnologia object storage, e permite armazenar e acessar dados estáticos – como imagens, vídeos e outros arquivos que não podem ser modificados dinamicamente – na nuvem, via uma API web que utiliza protocolo HTTPS. O acesso aos dados, diz a empresa, é mais rápido do que em disco rígido (tecnologia Block Storage) porque o espaço é gerenciado considerando os objetos, e não blocos dentro de setores e trilhas.
Carol Figueiredo, diretor de Produtos da Mandic, diz que a tecnologia object storage aumenta o desempenho na pesquisa por dados. Assim, hospitais, clínicas e laboratórios podem armazenar exames de imagens e laudos técnicos em grande volume. A plataforma de armazenamento pode ser utilizada manualmente através de um software instalado em estações de trabalho, ou integrada à sistemas da empresa através de webservices, permitindo a automação de serviços de backup, arquivamento e retenção de dados.
Segundo a empresa, a plataforma possui alta disponibilidade (99,9%) para dados armazenados no Simple Storage, através da replicação em três servidores. A capacidade de armazenamento varia de acordo com a necessidade do cliente, com pacotes a partir de 1 terabyte, que podem ser simulados no site da empresa.
Guarda de dados médicos impulsiona oferta de nuvem
Brasileira Mandic aposta em solução de armazenamento para atender segmento médico, que precisa atender diretrizes de órgãos de classe
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