O Access to Medicine Index (ATMI) publicou o relatório de 2021 nesta semana com a GSK novamente em primeiro lugar entre as 20 maiores empresas farmacêuticas do mundo. Apoiado por investidores, este ranking é desenvolvido de forma independente pela Fundação Access to Medicine e baseado no progresso que as empresas promovem para a melhoria do acesso a medicamentos em 106 países de renda baixa e média, envolvendo mais de 80 doenças, condições e patógenos.
Por sete anos seguidos, a GSK ocupa o primeiro lugar no Índice, o que confirma os principais propósitos da farmacêutica: ampliar o acesso a tratamentos e medicamentos e investir em inovação científica e pesquisas globais e regionais para mudar a vida das pessoas. A GSK, inclusive, é uma das empresas que mais investem em P&D, quando comparada aos concorrentes.
No Brasil, por exemplo, a empresa tem contribuído para o desenvolvimento de novos medicamentos, vacinas e transferência de tecnologia por meio de alianças estratégicas com o governo. São mais de 30 anos de parcerias que promoveram a concretização de programas reconhecidos mundialmente, como o Programa Nacional de Imunização e o Programa Nacional de DST/AIDS.
Em razão dessas parcerias, o acesso aos tratamentos da GSK é amplo e integra o sistema público de saúde. Para ter uma ideia, das 19 vacinas disponíveis no PNI, 13 são de origem GSK. Outro dado importante: hoje das mais de 380 mil pessoas vivendo com HIV que recebem antirretrovirais via SUS usam os medicamentos da GSK, o que lhe garantiu a liderança na área.
Destaques do Índice
O ranking internacional destacou a importância da colaboração intersetorial entre as empresas para a melhoria da saúde das pessoas nos países em desenvolvimento. Uma série de colaborações alinhadas às áreas prioritárias globais de saúde da GSK foram reconhecidas, incluindo o desenvolvimento de formulações pediátricas de Dolutegravir para HIV; o licenciamento da vacina candidata contra a tuberculose ao Instituto de
Pesquisa Médica Bill & Melinda Gates para desenvolvimento e uso em países de baixa renda; e a colaboração com a Organização Mundial da Saúde, Program for Appropriate Technology in Health (PATH) e Ministérios da Saúde para implementar a vacina RTS, S contra a malária em Gana, Quênia e Malaui. O Índice também reconhece a amplitude do licenciamento voluntário da ViiV Healthcare para Dolutegravir e o impacto do trabalho da GSK com a GAVI, outra iniciativa da Fundação Bill & Melinda Gates.
O Índice também destaca especificamente o impacto da doação de 10 bilhões de comprimidos de albendazol pela GSK, em 1999: um comprimido desse medicamento pode tratar tanto a filariose linfática (FL), quanto a helmintíase transmitida pelo solo (STH, sigla em inglês). Até o momento, a doação beneficiou 923 milhões de pessoas em 92 países, contribuindo para a eliminação da FL em 17 deles. Além de estender as doações para combater o STH em crianças em idade escolar até 2025, a farmacêutica se comprometeu a seguir com as doações até que a FL seja descartada como um problema de saúde pública em todo o mundo.