O Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC) ampliará hospital para tratar casos complexos do câncer infantil. Os investimentos estimados inicialmente são de R$ 100 milhões. O novo complexo terá 16 mil m² de área construída e 11.000 m² de estacionamento, anexos ao prédio atual do GRAACC.
A primeira fase da expansão, com conclusão prevista para outubro de 2011, terá seis andares e dois subsolos. A segunda fase entrará em operação em 2015. Parte do terreno, cerca de 4.191 m², foi doada pela Prefeitura por meio de decreto-lei do prefeito Gilberto Kassab.
A doação permitirá a expansão do Instituto de Oncologia Pediátrica (IOP), hospital administrado pela instituição em parceria técnico-científica com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com objetivo de torná-lo um grande centro de tratamento do câncer infantojuvenil na América Latina.
O complexo terá centro de tratamento radioterápico infantil, com aparelhos de intensidade modulada, e um centro cirúrgico especializado em tumores no cérebro. Também terá uma área de reabilitação e de pesquisa genética, biológica, cirúrgica, patológica e clínica, além da ampliação dos centros cirúrgicos, Centro de Transplante de Medula Óssea e o número de leitos.
De acordo com a GRAACC, com a expansão do hospital será possível aumentar a capacidade de atendimento de casos de alta complexidade – 50% dos casos de câncer infanto-juvenil são considerados dessa forma, como tumores do sistema nervoso central, tumores ósseos, oculares, leucemias de alto risco e outras neoplasias que necessitam de transplante de medula óssea.
Segundo o superintendente médico da instituição Sérgio Petrilli, pacientes com tumores de alta complexidade resultam em uma permanência maior no hospital, aumentando a taxa de ocupação de leitos.
A expectativa também é de aumentar as chances de cura dos pacientes. Atualmente, os índices de cura são de 70%, em média, comparáveis aos dos melhores centros de referência do mundo.
Hoje, o hospital do GRAACC faz, anualmente, mais de 18 mil consultas médicas, mais de mil cirurgias, mais de 30 transplantes de medula e mais de 11 mil sessões de quimioterapia e está no seu limite técnico de ocupação. Por este motivo, existe a necessidade da ampliação de suas instalações.
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