A Advocacia Geral da União, que defende no Supremo Tribunal Federal a Lei de Biossegurança, terá o apoio do Departamento de Ciência e Tecnologia e da Consultoria Jurídica. A determinação deste apoio partiu do Ministério da Saúde, que incentiva a defesa de pesquisas com células-tronco embrionárias, que tiveram a constitucionalidade questionada pelo procurador-geral da República, Claúdio Fonteles. O Ministro da Saúde, Humberto Costa, declarou que a ação da procuradoria é ?um retrocesso?, não correspondendo à real necessidade do Brasil. O MS e o de Ciência e Tecnologia investiram em 2005, R$ 8 milhões em pesquisas com células-tronco embrionárias.
A Lei de Biossegurança, prevê os estudos somente com embriões doados e com o consentimento dos pais. O material precisa estar congelado há mais de três anos ou a partir da data de publicação da lei. O governo aposta no potencial da transformação das células-tronco para tratar uma série de doenças, com perspectiva de reduzir R$ 37 milhões por mês nos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS).