Foi anunciado pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o reajuste para a tabela do SUS e aumento do teto financeiro em seis estados do Nordeste (CE, AL, RN, SE, PB e BA). A liberação é de R$ 1,2 bilhão e contempla cerca de mil procedimentos. O reajuste da tabela e os novos tetos passam a vigorar para os serviços prestados a partir de primeiro de setembro.
Para o estado do Ceará, o acréscimo foi de R$ 55 milhões ao teto financeiro para procedimentos de média e alta complexidade (cirurgias e exames sofisticados). Com os R$ 45,7 milhões que já haviam sido liberados em julho, o gasto per capita com saúde no Ceará passará dos atuais R$ 81,72 para R$ 107,37, o equivalente a um aumento de 31%. Esse reforço de caixa significa um aumento de R$ 87 milhões na totalidade da tabela do SUS.
O ministro anunciou ainda R$ 27 milhões para investimentos na rede assistencial do SUS do Ceará. O impacto total será de R$ 3,6 bilhões para o orçamento do próximo ano.
Entre os principais reajustes está o da diária de acompanhante em 202%, passando de R$ 2,65 para R$ 8,00; as diárias para UTIs tiveram um aumento entre 60% e 70%, variando entre R$ 341,00 e R$ 363,00; a diária para o acompanhante adulto subiu de R$ 2,65 para R$ 8,00; o atendimento a insuficiência cardíaca foi reajustado em 10%, totalizando uma remuneração de R$ 635,00; o valor do procedimento para parto normal passou de R$ 317 para R$ 403, representando uma aumento de 27%; o custo de um procedimento para crise hipertensiva subiu de R$ 156,88 para R$ 172,27; o Ecocardiografia passa a custar R$ 30,72, um reajuste de 50%; o SUS pagará por uma ultrasonografia obstétrica R$ 33,00, representando um aumento de 44,8%; o pagamento por um eletrocardiograma subiu 60,94%, de R$ 3,2 para R$ 5,15; a consulta médica teve um reajuste de 32,45%, passando de R$ 7,55 para R$ 10 e o teste ergométrico passa a custar R$ 30, um aumento de 51,5%.
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