Anualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta R$ 19,15 milhões com mortes atribuíveis ao tabagismo passivo. Deste total, as doenças cardíacas, que provocam anualmente a morte de 1.224 não-fumantes, são responsáveis por gastos de R$ 12,2 milhões, o que corresponde a 64% dos custos.
O custo médio com as pensões ou benefícios gerados pelas doenças isquêmicas do coração é de R$ 8,4 milhões por ano.
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Os dados da pesquisa Impacto do Custo de Doenças relacionadas com o tabagismo passivo no Brasil, solicitado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), também apontam que no caso dos 1.359 fumantes passivos, vítimas de acidente vascular cerebral (AVC), o custo médio de procedimentos médico-hospitalares é de R$ 6,65 milhões. O custo médio anual estimado para a seguridade social com a cobertura de pensões ou benefícios em decorrência do AVC é de R$ 9,35 milhões. Para o câncer de pulmão, o estudo mostrou que o custo médio do tratamento de 72 fumantes passivos que morreram em conseqüência da doença soma R$ 302 mil. O pagamento de pensões ou benefícios neste caso é de R$ 500 mil por ano.
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