Umas das grandes missões do Google é mudar a forma como consumimos informação – em todas as áreas da nossa vida. Por isso, não é de se espantar que eles tenham criado uma nova forma de consumir informação em saúde – tanto web como em um app de mHealth.
A mudança começará nos Estados Unidos, mas também deve melhorar a qualidade da informação obtida e a seriedade na qual os profissionais de saúde colocam informações online.
Segundo a empresa, uma em cada vinte buscas na ferramenta são relacionadas à saúde, mas cerca de ¾ de todos os “inquéritos” de saúde começam por lá, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Pew Research Center. Além disso, outro dado interessante é que metade das buscas de saúde são feitas por devices móveis, salientando a importância das interfaces voltadas para esta modalidade e da mHealth.
Segundo o Google, a informação de saúde precisa ser apresentada de forma melhor e com maior acurácia. Para realizar este projeto, foi feita uma parceria com a Mayo Clinic, que fará a revisão de todo o conteúdo do material.
“Nós queremos informar as pessoas”, disse o gerente de produto envolvido no projeto, Prem Ramaswami. O usuário passará a ver informações detalhadas sobre sua busca, com conteúdo curado por uma média de 11.1 médicos. A informação pode incluir também recursos adicionais, como ilustrações, prevalência por idade e possíveis tratamentos.
Novos recursos serão gradualmente adicionador ao longo dos próximos dias. Inicialmente, haverá 400 condições médicas de diferentes especialidades. Segundo a empresa, o produto contará com cerca de 10% de todas as pesquisas de saúde. A ideia é escalar o projeto e levá-lo a um nível global.
Com a ferramenta usada, o Knowledge Graph, o Google pretende antecipar o que mais você quer saber a partir da sua primeira busca. Para a Mayo Clinic, a sinergia é importante e, apesar de garantir mais tráfego para o portal, este não é o principal motivador da parceria. Segundo Dr. Philip Hagen, diretor médico da Healthy Living Online para a the Mayo Clinic e editor médico, eles estão estudando em que outras áreas a saúde e a tecnologia podem se completar, promovendo um cuidado à saúde mais efetivo.