Mas quando Microsoft e Google começam a fazer lentes de contato (preste atenção se a frase anterior não é pura Health 2.0) que medem glicemia (uma das medidas mais importantes no Diabetes), é possível imaginar que os oftalmologistas muito em breve vão ter que estudar mais Diabetes do que só o necessário pra lembrar do fundo de olho anual ou ver uma degeneração macular causada pela doença.
É possível imaginar infecções (de alta prevalência e difícil tratamento no paciente diabético, com alto impacto na gestão hospitalar) na região dos olhos devido ao uso dessa lentes, as interferências na medição do açúcar devido a essas e outras condições, a maior interação entre o endocrinologista e o oftalmologista, as startups como DoceVida vendendo lentes de contato, quem sabe lentes com bluetooth (??) para sincronizar com o aplicativo do GlicOnline (aprendi com o Alexander Osterwalder, criador do Business Model Canvas, falando sobre o que é ser empreendedor, que empreendedores de sucesso se apoiam no ombros de gigantes), e Google e Microsoft visitando os consultórios médicos, como faz a indústria farmacêutica, para explicar para os médicos como funcionam as lentes.
Em um momento em que 75% das empresas da Fortune 50 tem ou estão abrindo alguma divisão em saúde pra aproveitar esse mercado e o software está dominando o mundo (aqui e aqui), médicos se preparem para começar a ganhar canetas do Google ou da Microsoft no seu próximo congresso.
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