gora na área do câncer e do diagnóstico precoce. A ideia é desenvolver uma pílula que envie partículas microscópicas para o sistema sanguíneo em um esforço da empresa de identificar, o mais cedo possível, o câncer, as doenças cardíacas e outras doenças. O Head de ciências da vida dentro do laboratório de pesquisa Google X, Andrew Conrad, revelou o projeto em uma conferência no começa da semana na Califórnia.

De acordo com ele, a empresa está selecionando nanopartículas que combinam um material magnético com anticorpos e proteínas que podem se ligar entre si e detectar outras moléculas dentro do corpo. A ideia é que os pacientes vão engolir pílulas com esta tecnologia em saúde e, depois que elas chegam ao sistema sanguíneo, um wearable device pode ser usado para ler o que foi encontrado pelas pílulas. “O core dessas partículas é magnético, então você pode chamá-lo de qualquer local. Essas pequenas partículas saem e nós perguntamos para elas ‘Hey, o que você viu?’ Você achou câncer? Você viu algo que pareça com algum sintoma de ataque cardíaco? Você viu muito sódio?”, disse Conrad.

O projeto é parte de um esforço maior dentro do Google para desenvolvimento de novas tecnologias capazes de melhorar a saúde. O trabalho é focar nos grandes problemas, tentar encontrar soluções para eles. Em janeiro, a empresa já lançou uma lente de contato que permite identificar o nível de glicose do sangue por meio das lágrimas presentes no olho do paciente.

Ele disse que há muitas outras nanopartículas que fazem papéis similares na medicina e que elas são seguras para este tipo de diagnóstico. Quanto às perguntas sobre a permanência da partícula no corpo, ela é expelida do corpo através da urina.

As ferramentas de diagnóstico precoce estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia e podem ser determinantes no processo de cuidado de saúde. Este tipo de tecnologia em saúde pode garantir a redução de custos em um tratamento e melhorar o resultado, aumentando a qualidade de vida do paciente e o tempo de vida pós-diagnóstico.