A Generali Brasil Seguros anunciou esta semana a oferta do Stop Loss, linha de seguros de proteção financeira criada para limitar as perdas das empresas com planos de saúde dos funcionários. Dados de consultorias especializadas em benefícios apontam que os gastos com planos de saúde aumentaram 155% entre 2003 e 2011, acima da inflação acumulada de 87% no período. Segundo o diretor de seguros de pessoas e benefícios da Generali, Valter Hime, é comum que as operadoras de saúde repassem o excesso de sinistralidade aos preços na renovação dos contratos, gerando furos orçamentários. Muitas destas oscilações, diz, são causadas por eventos aleatórios, o que leva as empresas a assumir os impactos imprevistos. Um levantamento desenvolvido pela Generali identificou que entre 75% e 80% dos custos dos sinistros são passíveis de serem previstos e, portanto, provisionados. Tais eventos estão relacionados a pequenas cirurgias, day hospital, despesas ambulatoriais, entre outros. Em contrapartida, de 20% a 25% dos custos correspondem a riscos e eventos imprevisíveis, cobertos integralmente e obrigatoriamente pelos planos de saúde, como grandes cirurgias e traumas, que impactam diretamente no custo do plano dos anos seguintes ou pressionam o fluxo de caixa das empresas que auto seguram os gastos de seu plano de benefícios, as chamadas autogestões. Para esses casos, o Stop Loss pretende limitar a perda financeira da empresa que, em conjunto com a Generali, define o valor máximo da perda (franquia) e, a partir deste valor, a cobertura começa a envolver os gastos excedentes.