A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) informou em nota que adotou uma série de medidas para solucionar as irregularidades apontadas pela Operação Covil da Polícia Federal, que identificou a participação de funcionários do órgão em Tocantins em desvio de recursos públicos.
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A fundação afirma que suspendeu os repasses de recursos previstos nos convênios denunciados pela operação. Esses contratos já estão sob auditoria interna da fundação para identificação das irregularidades.
Além disso, bloqueou todos os saldos das contas bancárias dos apontados pela operação e afastou do cargo o coordenador regional da Funasa em Tocantins, João dos Reis Ribeiro Barros. Também demitiu o chefe da Divisão de Engenharia e Saúde Pública em Tocantins, Irimar Barbosa Rodrigues.
A fundação também informou que recebeu e acatou os mandados de busca e apreensão de documentos, tanto na sede da fundação, em Brasília, quanto na Coordenação Regional da Funasa em Tocantins. Também foram colocados à disposição da PF, processos que tratam de 19 convênios referentes a obras de esgoto sanitário e abastecimento de água em vários municípios tocantinenses.
A Polícia Federal deflagrou a Operação Covil, na última terça-feira (26), com o objetivo de desarticular um grupo criminoso que desviava verbas públicas da Funasa no Tocantins. Os recursos desviados pela quadrilha vinham de convênios firmados entre a fundação, o estado e prefeituras.
Segundo as investigações da PF, funcionários da Coordenação Regional da Funasa participavam irregularmente da execução de obras. De acordo com o órgão, há indícios de que os criminosos recebiam propina e usavam empresas de fachada para ocultar a participação em obras de instalação de sistemas de esgoto e abastecimento de água.