Próximo ao Dia Internacional de Combate ao Fumo (31/05), uma preocupante notícia: segundo dados do Ministério da Saúde, a cada ano ocorrem 200 mil mortes por doenças relacionadas ao tabagismo no Brasil. No mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 8 mil pessoas morrem diariamente devido ao hábito de fumar. Aproximadamente 94% das mortes por câncer de pulmão em adultos estão relacionadas ao cigarro.

Enquanto movimentos governamentais, empresariais e até de órgãos ligados à saúde alertam sobre os riscos que causam a dependência do cigarro, do outro lado campanhas publicitárias atraem ainda mais adeptos ao tabagismo.

Na inocente “fumacinha” do cigarro estão presentes mais de 4.000 substâncias químicas nocivas, as mais conhecidas são a nicotina, o alcatrão e o monóxido de carbono. Mais de 60 destas substâncias são reconhecidamente cancerígenas, além de irritantes e tóxicas ao pulmão.

A nicotina vicia mais que a cocaína e a maconha. “Ao tragá-la, a nicotina chega ao cérebro em segundos, onde ativa o circuito que regula o prazer” segundo o pneumologista do Hospital e Maternidade MadreCor Dr. Ricardo Diniz. “Os fumantes têm 10 vezes mais chances de ter câncer do pulmão, cinco vezes mais chance de sofrer de infarto, bronquite crônica e enfisema pulmonar, e duas vezes mais de sofrer derrame cerebral”, afirma.

O tabagismo e o fumo passivo ocupam, segundo a OMS, respectivamente 1ª e 3ª posições do ranking de causas de mortes evitáveis.