Além de atuar nos serviços de análises clínicas de alguns hospitais, como o Sírio-Libanês e Samaritano, o Fleury quer agora aprofundar esta relação com a oferta de uma solução de telemedicina.

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Para isso, reestruturou o serviço de laudos, que funcionava no modelo ambulatorial, com entregas de resultados em 48 horas a clientes corporativos. “Para atender os hospitais, o serviço passou a funcionar a noite, aos fins de semana e feriados, porque os hospitais têm uma demanda por emergências noturnas. Nestes casos de emergências, conseguiremos entregar os exames em até três horas”, revela a diretora de Soluções em Medicina Diagnóstica do grupo, Silvia Bagnoli.

O serviço também conta com laudo evolutivo, armazenamento do laudo e das imagens por dois anos e dupla leitura automática, em que dois médicos laudam separadamente e, caso haja divergência, discutem o caso. “Estamos oferecendo tudo que já fazemos pelos nossos pacientes para as instituições de saúde. E estes novos clientes entrarão no mesmo fluxo de laudos dos nossos pacientes, com priorização das emergências”, analisa Silvia.

Outro mercado potencial para a nova solução é o de clínicas, especialmente as de menor porte e localidades distantes. “Às vezes a clínica conta apenas com um radiologista, que não resolve todos os casos, e há uma carência maior de médicos no interior do País. É difícil atrair profissionais e oferecer um plano de carreiras, por isso, o Fleury quer entrar com a parceria para os exames que a clínica não consegue laudar”.

O centro de medicina diagnóstica também irá assessorar as clínicas para a compra de equipamentos e oferecerá treinamentos para a realização dos exames, que deve seguir o protocolo do Fleury.

Os médicos destinados para este serviço são os mesmos que atendem os pacientes diretos, todos certificados pelo Colégio Brasileiro de Radiologia, e divididos nas seguintes especialidades: neurorradiologia, mama, tórax, músculo e abdômen.

“É um serviço que não tem fronteiras, podemos oferecer para o mundo todo. Em pesquisa clínica, já fazemos laudos para Ásia e América Latina para clientes da indústria farmacêutica, conclui a coordenadora médica do Centro de Diagnósticos, Patricia Geovanini.