A Fiocruz, por meio da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), será responsável pela coordenação da pesquisa de avaliação do programa Mais Médicos. O estudo foi produto de uma negociação entre a Unasus, o Ministério da Educação e a Fundação, em acordo com o Ministério da Saúde.

A pesquisa foi encomendada à Fiocruz com o objetivo de avaliar a implantação, o desenvolvimento, a consolidação e o impacto das ações lançadas pelo governo federal. A coordenação será da pesquisadora Maria Helena Machado.

O trabalho deve avaliar o impacto da chegada dos profissionais de saúde aos lugares de difícil acesso, apontar os principais desafios, além de monitorar as ações implementadas. O principal alvo da pesquisa são os médicos interessados em atuar na atenção básica de periferias de grandes cidades e municípios do interior do país, mas os tutores e supervisores também serão avaliados.

Os médicos serão divididos em quatro subgrupos. O primeiro avaliará os profissionais que fizeram a graduação no Brasil. O segundo componente envolve os brasileiros que fizeram o curso fora do país e vieram participar do programa. O terceiro subgrupo é dos estrangeiros que se inscreveram para participar do Mais Médicos e o último componente, intitulado “outros estrangeiros”, avaliará os médicos cubanos.

A coordenadora afirma que se trata de uma pesquisa nacional, com coordenação adjunta do professor Joaquim Neto (UNB) e apoio da Unasus, do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (Nescon/UFMG), do Instituto de Medicina Social (Uerj) e da Rede Observatório de RH.

* com informações da Agência Fiocruz de Notícias