A americana Bristol-Myers Squibb anunciou novas estratégias para compensar a queda de receita que deve acontecer em 2012 com o fim da patente do Plavix, nos Estados Unidos. O medicamento contra trombose representou US$ 5,6 bilhões ds US$ 20,6 bilhões de vendas do laboratório em 2008.
Os investimentos principais têm sido direcionados às pesquisas clínicas. A Bristol aumentou seu investimento em 46%, para US$ 39,2 milhões em pesquisas com 6 mil pacientes, com 519 centros de pesquisas, englobando 37 instituições e 1,6 mil cientistas.
Para suprir a suposta queda, a Bristol também irá apostar no lançamento de novas drogas de biofármacos nos próximos três a quatro anos. O laboratório deve lançar o Onglyza e o Dapaglifozin para diabetes, o Ipilimumab para melanoma, o Belatacept para transplante e o Apixaban para trombose e problemas cardíacos.
De acordo com a Bristol, não há planos de que as novas drogas sejam produzidas no Brasil, e embora o impacto do fim da patente seja nulo para a subsidiária brasileira o laboratório terá de convencer o governo de que as novas drogas são essenciais para inclui-las na lista pública de medicamentos de alto custo.
A meta é que os novos medicamentos representem cerca de 80% das vendas em 2017.
*Com informações do Valor Econômico