Finalmente 2013 bateu à nossa porta.
As esperanças sempre se renovam e este ano não é diferente. Sempre nos fica o sentimento de que daqui prá frente pode melhorar. Planos são feitos, metas traçadas e pé na tábua. Vamos em frente.
Na área Regulada, nem sempre é assim que acontece, pois os Agentes Regulados dependem de terceiros, sejam eles certificadoras, autoridades municipais, estaduais ou federais. Portanto, por conta desses interferentes, nem sempre os planos dos Agentes Regulados se realizam dentro do esperado. Atrasos são comuns quando se fala na área Regulada e num ano em que a inflação prevista para o período já está estimada entre 5.7% e 6.0% para um crescimento de 1.0% do PIB como foi em 2012, não é difícil ver que a conta não fecha.
Custos crescentes e atrasos constantes não combinam. Tanto os fabricantes locais como os importadores têm se ressentido cada vez mais e quem paga a conta, no final, é o usuário final que de alguma forma vai colocar a mão no bolso. Na Economia não há mágica. Há números. Uma forma objetiva de o governo federal ajudar as empresas a se tornarem mais competitivas aqui e lá fora é acelerar os processos de BPF e as aprovações de produtos, viabilizando a entrada de novos participantes no mercado e de mais produtos, aumentando a oferta e mantendo a segurança operacional das empresas que já estão no jogo.
Obviamente, não se pretende aqui que a ANVISA ou qualquer outro órgão ?facilite? as coisas em detrimento da segurança dos pacientes, mas sim que simplesmente se prepare para cumprir a lei. Que os prazos sejam obedecidos e os marcos regulatórios, dentro do possível, sejam revisados para que possam ser menos exigentes e mais inteligentes. Isso por si só já criaria boa parte do ambiente regulatório positivo que o Brasil tanto precisa: simplicidade.
Ah, sim, ANVISA por favor coloque o site em ordem. Isso faz parte do ambiente regulatório e das soluções possíveis no curto e médio prazos. Ainda temos problemas de acesso.
De resto, que 2013 seja um grande
ano para todos nós!