A Federação das Unimeds de São Paulo (Fesp) registrou queda de 43% no lucro de 2011 em relação ao ano anterior. O lucro líquido foi de R$ 4,1 milhões ante R$ 7,3 milhões em 2010. O faturamento bruto no período subiu 18%, para R$ 621,5 milhões. A federação atribui a redução no lucro a aumentos de custos em mais de um segmento. As informações são do jornal Valor Econômico. Os dados representam o desempenho da Fesp em si e não incluem as operações das Unimeds paulistas. Os contratos da federação são feitos em casos de empresas que têm filiais em mais de uma cidade e precisam de cobertura para seus funcionários, por exemplo. Em vez de fechar acordo com a Unimed de cada região onde atua, a companhia contrata a Fesp. O beneficiário é atendido pela rede da Unimed e a federação repassa o valor para a sua representante local. Segundo o contador responsável pelo balanço, Paulo Rogério de Azevedo, o alto número de ingressos e desligamentos de beneficiários em 2011 contribuiu para o aumento de gastos de comercialização. Ele destaca também a alta de custos administrativos e assistenciais no período. Para Azevedo, a previsão é que as despesas que subiram no ano passado se estabilizem em 2012, exceto pelos custos assistenciais. A Fesp espera que esse gasto aumente por causa da inclusão de novos procedimentos na lista de cobertura obrigatória. A atualização da relação feita pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) entrou em vigor no começo desse ano e traz 60 itens a mais que a versão anterior. A norma da ANS especifica as consultas, cirurgias e exames que um plano de saúde deve oferecer.