O Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia (Into) do Ministério da Saúde fechou 2004 com uma marca de 5,25 mil cirurgias, o que representa aumento de 43% em relação ao ano anterior. No período, a instituição também contabilizou economia de R$ 16 milhões com pregões. De acordo com o instituto, contribuíram para a superação da meta os 13 mutirões de cirurgias nas especialidades de joelho, medicina desportiva, quadril, coluna, fixador externo, infantil, ombro e cotovelo, trauma e crâniomaxilofacial. Em cada mutirão, o volume de cirurgias feitas em uma semana foi superior ao das realizadas em um mês.
Além disso, o aumento do horário de funcionamento do centro cirúrgico, a diminuição do tempo médio de permanência de cada paciente, o aumento da taxa de ocupação dos leitos, o abastecimento de materiais, a antecipação dos exames pré-operatórios no ambulatório e a agilização da limpeza das salas de cirurgias foram fundamentais para a superação da meta.
Apesar de o aumento no número de procedimentos, a instituição obteve economia de R$ 16 milhões em 2004, de acordo com as pesquisas prévias de preços praticados no mercado. Se em 1999, 36% dos serviços prestados ao Into não foram contratados por licitação, em 2004 este número caiu para 0,4%. Hoje, para fornecer medicamentos, próteses, materiais de almoxarifado e prestar serviços ao instituto é preciso participar de pregões, com a finalidade de promover a livre concorrência e diminuir custos operacionais.