O FDA (órgão que fiscaliza alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, similar à Anvisa no Brasil) anunciou nesta quinta-feira (15) que não aprova o remédio Avastin (bevacizumabe), da Roche, para o tratamento contra o câncer de mama. A EMEA (Agência Europeia de Medicamentos) informou que mantém o uso do medicamento. As informações são da Folha Online. 
A agência europeia considerou que o custo-benefíco do uso da droga combinada com paclitaxel é positivo. Porém, recomenda a retirada da combinação de Avastin com docetaxel. Segundo a reportagem, a decisão não tem efeito imediato nas indicações em bula e os pacientes em tratamento continuarão a ter acesso ao medicamento.
Já o FDA recomendou a retirada da indicação em bula do uso do medicamento Avastin com Paclitaxel. O laboratório vai solicitar uma audiência com o FDA para regulamentar o uso do remédio como uma opção para as mulheres com câncer de mama.
Apesar disso, a decisão não tem efeito imediato nas indicações da bula e os pacientes em tratamento continuarão a ter acesso ao medicamento.
Brasil

Segundo a Roche, o Avastin continua aprovado pela Anvisa para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de mama metastático. Ainda de acordo com a reportagem, no País, a droga também é aprovada para o tratamento do câncer colorretal, de pulmão, de mama e rim. De acordo com o laboratório, nos EUA e mais 24 países, o medicamento também já tem indicação aprovada para o tratamento de gliobastoma desde 2009.
O debate sobre o Avastin, prescrito para cerca de 17.500 mulheres com câncer da mama por ano, envolve a luta politicamente explosiva sobre os gastos médicos e a eficácia, que se deflagrou durante a batalha sobre a reforma dos cuidados de saúde.
É a droga contra o câncer mais vendida no mundo, com vendas globais de US $ 5,8 bilhões, e é o produto mais vendido da Roche. O uso para tratar o câncer da mama traz cerca de US $ 855 milhões em receitas anuais nos Estados Unidos.
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