A conta hospitalar que antes refletia na receita das operadoras poder ser uma experiência mais negativa para os beneficiários, que, de acordo com a Federação Brasileira de Hospitais (FBH), sentirão o reajuste dos contratos no bolso.

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A empresa de análise de risco Austin Ratings prevê um reajuste de 5,76%, o mesmo índice de 2007. A Associação Brasileira de Medicina em Grupo (Abramge) diz que o aumento pode ser de até 10%.

Com a ampliação do rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde, as operadoras ainda não estão autorizadas a aumentar o valor das coberturas.

Para a Agência Nacional de Saúde (ANS) e para a Austin o reflexo desse aumento será notável em 2009.

Em meio às previsões, a FBH acredita que independente do reajuste o repasse ao hospital deve ser garantido. “Os hospitais precisam receber das operadoras, que necessitam estar com a saúde financeira em dia. Anualmente, deveria ser feito um levantamento dos custos para saber a real necessidade e o valor pago pelos consumidores, para que não haja defasagem. Se as operadoras quebrarem os prejudicados serão os próprios usuários”, diz Eduardo de Oliveira, presidente da FBH.