Jonhson & Johnson e a Sanofi, duas gigantes da saúde e da farmacêutica, estão usando o supercomputador da IBM, Watson, para Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), estreitando a relação de tecnologia e saúde. O computador será usado para identificar novas aplicações para drogas que já foram desenvolvidas e para contribuir com os testes clínicos. A parceria segue um novo desenvolvimento na evolução do computador que ajuda a visualizar padrões e conexões em dados, o que ajuda a acelerar a descoberta de novos processos e avançar a pesquisa científica.
Um relato da IBM citou que “Watson tem a habilidade de entender a linguagem da química, da biologia, da propriedade intelectual e legal, dando aos cientistas a habilidade de fazer conexões com dados que outros não podem ver, podendo levar a rápidas evoluções nas descobertas.”
Em uma demonstração da interface tecnologia e saúde, pesquisadores de câncer da Baylor College of Medicine publicaram um estudo mostrando como usaram o Watson para analisar milhões de rascunhos de uma pesquisa científica sobre uma proteína chamada p53. Através do trabalho do computador, os pesquisadores descobriram outras seis proteínas que merecem ser estudadas. De acordo com o grupo, é comum que os pesquisadores encontrem uma proteína por ano. Já temos, então, o potencial do Watson para a aceleração de P&D.
A Johnson & Johnson está usando o Watson também para ler estudos e resultados de ensaios clínicas e, assim, acelerar estudos comparativos de diversos tratamentos. Este trabalho, no geral, pode precisar de três pessoas ao longo de 10 meses.
Já a Sanofi usará para identificação de novas aplicações para drogas já existentes. O supercomputador vai extrair e organizar informação toxicológica para ajudar pesquisadores a tomar decisões mais certeiras sobre que drogas podem ser indicadas para novos usos.
É impressionante como a relação entre tecnologia e saúde forma uma equipe capaz de mudar ou, pelo menos, acelerar todo o processo científico.