A AstraZeneca, segunda maior fabricante de medicamentos do Reino Unido, vai eliminar 1,4 mil empregos. A medida faz parte da estratégia de corte de custos da companhia diante da crise e do crescimento da concorrência dos medicamentos genéricos. Segundo a AstraZeneca, os cortes e o fechamento de fábricas na Espanha, Bélgica e Suécia até 2013 se somam à eliminação de 7,6 mil postos até 2010 e fazem parte do plano de economia de custos já anunciado anteriormente.
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O laboratório obteve uma medida cautelar temporária que impede a israelense Teva Pharmaceutical Industries de vender o genérico do Pulmicort Respules, indicado para asma. A ameaça da versão genérica levou o laboratório , com sede em Londres, a informar na quarta-feira que os lucros do ano serão menores que os esperados. Os resultados podem ser maiores dependendo do que ocorrer com o Pulmicort, disse o porta-voz da empresa, Neil McCrae.A AstraZeneca se une a outros laboratórios na demissão de funcionários para reduzir os custos no momento em que os reguladores aprovam menos medicamentos novos e a expiração de patentes aumenta a ameaça das cópias genéricas. A Pfizer, maior empresa farmacêutica do mundo, a Merck, a Schering-Plough e a Wyeth também estão reduzindo suas folhas de pagamentos. A GlaxoSmithKline, maior fabricante de medicamentos da Europa, também informou seus planos para eliminar mais de 2 mil postos de trabalho.
As instalações localizadas em Porrino, Espanha; Umeaa, Suécia; e Destelbergen, Bélgica, serão fechadas, informou a AstraZeneca. Dos 1,4 mil postos, perto de 600 empregos de horário integral serão perdidos na Suécia, já que a empresa expande as operações de embalagem em Wuxi, China.
Farmacêuticas reduzem produção e pessoal
Crise e concorrência em genéricos provocam fechamento de postos de trabalho.
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