O estado de São Paulo tem uma quantidade de médicos insuficiente para atender toda a população portadora do vírus HIV. A informação foi revelada por estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

 A região de Franca, a 400 km da capital paulista, que concentra a maior incidência de Aids no estado, tem a pior distribuição de prescritores de antirretrovirais. Segundo o estudo, 70,9% dos 2.361 médicos que prescreveram antirretrovirais de outubro de 2007 a maio de 2009 não tinham formação em infectologia.

O trabalho mostra ainda que mais de 60% dos profissionais defendem a criminalização de portadores que transmitem o vírus da Aids a parceiros sexuais, contrariando orientação das autoridades de saúde brasileiras e das Nações Unidas.

A Secretaria de Estado da Saúde informou que o tratamento contra a Aids nos hospitais do estado é descentralizado, sendo, em alguns casos, responsabilidade do Governo federal, e em outros, das prefeituras, do próprio estado e de entidades filantrópicas.

*Com informações do G1

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