Faltam 4 milhões de profissionais da área de saúde no mundo, como médicos, enfermeiros, entre outros. A informação é da Aliança Global para a Força de Trabalho em Saúde (Global Health Workforce Alliance – GHWA). Segundo os dados, atualmente há 59,2 milhões de trabalhadores na área da saúde no mundo.
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A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de um profissional para cada grupo de mil pessoas. De acordo com o levantamento, há carências críticas de profissionais em 57 nações. El Salvador e México têm menos de um médico por mil habitantes. Em Gâmbia (África), o índice nacional é de 0,1. No Brasil, a proporção está um pouco acima: 1,15. Na França e Itália, a média de médicos varia de três a quatro por mil. No Canadá e Estados Unidos, há um médico para cada 4 mil habitantes.
Segundo a Aliança Global, enquanto as Américas têm 10% das doenças registradas no mundo e 50% dos trabalhadores do setor de saúde, a África tem 30% das doenças do planeta e cerca de 3% dos trabalhadores da área.
Para resolver o problema, avalia a organização, não basta um sistema de saúde eficiente, uma vez que há desinteresse dos profissionais em atuar em áreas de risco, formação reduzida de novos técnicos e evasão de profissionais de países pobres para regiões mais desenvolvidas.
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