O PET scan, utilizado para detectar câncer de pulmão e linfoma, tem acelerado as vendas dos fabricantes de equipamentos e da substância injetada nos pacientes submetidos a esse tipo de exame. O PET está na lista de procedimentos médicos obrigatórios a ser seguido pelos planos de saúde desde junho.
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Segundo reportagem do Valor Econômico, as três fabricantes (GE Healthcare, Siemens e Philips) do equipamento que realiza o exame de PET scan registram crescimento de vendas entre 50% e 100% neste ano em relação a 2009. As companhias que fornecem o material injetado no paciente, chamado Flúor Deoxi Glicose (FDG), também foram impactadas de forma positiva.
Em 2009, a Siemens Healthcare instalou 14 PET scanners  em hospitais e previu mais 15 até o fim de 2010.
Decorrente do aumento em 50% das encomendas, a GE Healthcare inaugurou, em julho, uma fábrica de equipamentos médicos em Contagem (MG), e no próximo ano montará uma divisão específica para equipamentos de PET scan. Ainda de acordo com o Valor, a Philips Healthcare também espera encerrar o ano com aumento de cerca de 50% nas encomendas.
A Villas Boas Radiofármacos, maior empresa fornecedora de FDG no País, sentiu expansão de 15% nos últimos dois meses. Para os próximos dois anos, a Villas Boas, de Brasília, prevê a abertura de duas unidades em Guarulhos e Ribeirão Preto (SP), com investimento de R$ 20 milhões. A empresa também planeja abrir unidades no Rio e em Salvador em 2014.
Outras duas produtoras privadas de FDG estão entrando no mercado. Com investimento de R$ 15 milhões, a gaúcha R2 começou a operar em janeiro e hoje já atende os mercados do Rio Grande do Sul, Curitiba e Florianópolis. A Cyclobras, instalada em Campinas, deve abrir suas portas dentro de dois meses, após um investimento de R$ 25 milhões.
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