O consumo de remédios genéricos para doenças crônicas (consideradas hipertensão, dislipidemia e diabetes mellitus) no Brasil poderia ser 108% maior, uma vez que o País ainda consome pouco medicamento genérico (apenas 27,15% do total). É o que revela um estudo apresentado pela Orizon.
Foram mapeados 14.425 pacientes que participam do PBM (Programa de Benefício de Medicamento) da empresa entre 2009 e 2012. A participação dos genéricos encontrada na amostra é de 56,34%. Leopoldo Veras da Rocha, executivo de negócios corporativos da Orizon, diz que o programa substitui o medicamento de referência por genéricos sempre que o preço destes forem inferiores ao preço do medicamento de marca.
O levantamento concluiu que houve um aumento superior a 80% na participação de genéricos nas três patologias estudadas: diabetes mellitus (80%), hipertensão (114%) e dislipidemia (132%). Para Rocha, o resultado mostra o potencial do Brasil para crescer na área, devido à escassez de recursos.
Estudo: consumo de genéricos para doenças crônicas poderia dobrar
Levantamento feito pela Orizon mostra que brasileiros com pressão alta, colesterol elevado e diabetes poderiam consumir 108% mais genéricos do que atualmente
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