Trabalho da CDPI usou equipamento que reduziu tempo de exame de 48 horas para 40 minutos, diminuindo a exposição de pacientes à radiação
Um estudo realizado pela Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI) sobre a aplicação do exame de cintilografia de perfusão do miocárdio mostrou que é possível o uso de doses bem menores de radiação e aquisição mais rápida sem comprometimento de valor prognóstico. Para o estudo, foi utilizado um novo equipamento, que reduziu o tempo habitual do exame de 48 para 2 horas.
O trabalho contou com a participação de mais de 3 mil pacientes, que foram acompanhados por mais de três anos, entre março de 2008 e março de 2010. “Os pacientes eram contatados por telefone a cada seis meses para acompanhamento”, disse Ronaldo Leão, médico cardiologista e participante do estudo, da CDPI. A pesquisa será publicada na revista Journal of Nuclear Cardiology.
Segundo o médico, o exame comprovou que as pessoas diagnosticadas saudáveis realmente apresentaram baixíssima taxa de problemas cardíacos e que o tempo reduzido na aquisição de imagens e exposição menor à radiação em relação ao convencional não comprometeu a acurácia prognóstica da cintilografia, já bem estabelecida.
O equipamento utilizado no estudo foi um dos primeiros instalados na América do Sul. Hoje a CDPI já dispõe de um aparelho ainda mais eficiente para a realização da cintilografia, em que o exame é realizado em 40 minutos.