A Secretaria de Estado da Saúde informou hoje que irá retomar no início do próximo ano as obras do Instituto da Mulher, na cidade de São Paulo. A construção, paralizada desde 1994, deve ser finalizada em 2006. O instituto receberá um novo nome, provavelmente Instituto Doutor Arnaldo, e será integrado ao Complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Quando estiver em funcionamento, deve aumentar em 25% o número de leitos do Hospital das Clínicas, somando 500 novos leitos aos 2,1 mil já existentes no HC.
O novo hospital será responsável por tratamentos de alta complexidade, como transplantes, oncologia, doenças infecciosas, queimaduras graves e atendimento a gestantes de alto risco.
Este é o último dos 16 esqueletos de hospitais encontrados pelo governo estadual em 1995, também o último esqueleto de obra pública a ser retomado na capital. “A prioridade foi terminar antes as obras de hospitais na periferia da capital, onde há menos leitos disponíveis à população”, afirma o secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
Estão previstos sete dos 24 andares do prédio para assistência às mulheres, onde serão oferecidos tratamentos de doenças ginecológicas, acompanhamento de gestação de alto risco e cuidados ao recém-nascido. A ala de saúde da mulher do instituto contará com enfermaria, centro cirúrgico, UTI e berçário.
O prédio, com 82 mil metros quadrados de área construída, começou a ser erguido em 1990 e deverá custar ao governo do Estado cerca de R$ 170 milhões, R$ 90 milhões devem ser gastos na obra e outros R$ 80 milhões na compra de equipamentos.