Um encontro mediado por Felipe Carvalho, gerente regional de Brasília da Abimed, na Arena de Indústria e Distribuidores, espaço da edição deste ano da Hospitalar, levantou a importância da hélice tripla – Estado, da Academia e da Indústria-  na promoção e fomento à P&D de tecnologias em saúde no Brasil. 

A discussão também contou com a participação de Fábio Cavalcante, diretor de planejamento e relações institucionais da Embrapii, Bruno Portela, secretário de inovação e micro e pequenas empresas do Ministério da Economia e Adriano Caldas, membro do conselho de administração da Abimed. 

Felipe Carvalho abriu a conversa explicando o significado da tripla hélice e qual a relevância dos três fatores para a saúde. 

Logo em seguida, Bruno Portela falou sobre o papel do estado no fomento à inovação. Ele explicou que sua secretaria trabalha com grandes eixos, entre eles: melhoria de negócio e futuro digital: “O Brasil passou de uma referência negativa para uma referência positiva. Somos uma potência na concepção de patentes no mundo. Hoje existe um conceito de sandbox regulatório, o estado afasta a incidência normativa para testar soluções inovadoras. Regulando para afastar a incidência de erros”, explicou. 

Quando falamos em operar recursos públicos, algumas pessoas podem ter medo da burocracia e da demora. Na Embrapii, essa situação não acontece. Nosso modelo é baseado na hélice tripla: indústria, governo e setor privado”, contou. 

Gostaria de levantar uma reflexão sobre o setor de saúde: levando em consideração o quanto avanços tecnológicos podem aumentar a longevidade da população, à medida que se mais, mais se fazem necessários recursos para tratamentos. Seguindo este raciocínio, concluímos que se  existe um setor que precisa de inovação, é o setor de saúde”, finalizou. 

Perdeu o encontro? Você ainda tem chance de participar das atividades propostas para os próximos dias. Entre as próximas discussões está a ética e compliance e ESG (Environmental, Social e Governance). Faça seu credenciamento.