Além dos benefícios já conhecidos contidos na implementação de um sistema de gestão hospitalar (ERP, ou Enterprise Resource Planning), como melhoria de processos, ganho de produtividade e centralização das informações, a adoção da tecnologia e a mudança de mentalidade na gestão proporcionada por ele refletem em melhores processos em áreas específicas dentro do sistema de Saúde:  

  1. Gestão financeira: ERP é fundamental para organizar a execução do serviço de acordo com a regra contratada e pactuada com cada convênio: se o procedimento está coberto, se pode ser feito daquela maneira, se precisa de guia de autorização ou de outros documentos. “Não se trata apenas de saber o preço”, diz Ernani Almada, diretor de Saúde da Benner. Com o processo informatizado, a conta está pronta e fechada no momento em que o paciente sai do hospital, sem o risco da perda de dados, comum a processos manuais.  “Atualmente, os hospitais levam, em média, 60 dias para faturar e a operadora, mais 40 para pagar. O gap entre a prestação do serviço e o pagamento chega a quatro meses”, comenta.
  1. Gestão de medicamentos: Materiais, remédios, órteses, próteses e materiais especiais (OPME) são a segunda rubrica de maior custo e, consequentemente, maior fonte de receita dos hospitais. Se não há uma gestão eficaz de suprimentos e logística, integrada com a prescrição médica, a instituição sofre uma forte exposição financeira.
  1. Gestão clínica: Quando o médico, que é quem gera informações e define os procedimentos, não está integrado com os sistemas e trabalha desassociado do hospital, prejudica a gestão e o levantamento de informações. Se o prontuário eletrônico do paciente (PEP) está integrado ao ERP, por sua vez, traz inteligência clínica, trabalhando em cima de protocolos e medicina baseada em evidências, o que permite que o profissional trace planos de ação de acordo com as características do cliente. Isso otimiza processos, alavanca receitas, qualifica o atendimento e fideliza o usuário.
  1. Gestão da prevenção: Instituições já perceberam que tende a ser mais vantajoso ser parceiro da operadora para trabalhar em políticas de qualidade e prevenção e realizar procedimentos realmente necessários, em vez de ter uma postura passiva de atendimento. “Para a operadora, isso é fundamental: o custo das ações de prevenção é, em média, oito vezes menor do que esperar alguma coisa acontecer com o paciente”, explica Almada. Segundo ele, não adiantar, por exemplo, fazer prevenção para quem já tem diabetes descompensado. “Essa pessoa precisa ser acompanhada, mas é importante identificar quem está no começo do processo ou tem uma tendência a desenvolver uma doença. E a tecnologia ajuda com essa política de monitoramento e atendimento multidisciplinar”, conclui.

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