Na última semana, representantes de entidades médicas cobraram, em audiência na Câmara dos Deputados, piso salarial, plano de carreira nacional para a categoria e melhores condições de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS).
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Para o coordenador da Comissão Nacional pró-SUS do Conselho Federal de Medicina, Geraldo Guedes, o profissional médico não é melhor do que outro, mas é a base do Sistema. Ele argumentou que sem o piso salarial, médicos tendem a abandonar o atendimento público.
vice-presidente da CSS e presidente da Frente Parlamentar da Saúde, o deputado, Rafael Guerra, comentou que a Câmara dos Deputados já votou em pisos salariais de R$12 mil para agentes carcerários e R$19 mil para delegados, e acha mais do que justo os médicos receberem R$ 7.503,18. Guerra avaliou que as reivindicações dos médicos são justas, mas de difícil implementação. Assim, o deputado pontuou que eles poderão ser atendidos se houver mais mobilização da categoria.
Entre as reivindicações dos médicos estão um serviço público eficiente na área da saúde, com gestão competente e financiamento adequado; melhor estrutura para atendimento; reajuste nos honorários da tabela SUS, com a adoção da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM); salário mínimo profissional de R$ 7.503,18 por 20 horas de trabalho; carreira de Estado e implantação de Plano de Cargos e Salários para os médicos atuantes no SUS.
* Com informações da Agência Câmara.
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