Com previsão de ocorrer ainda em janeiro, a segunda mobilização contra os planos de saúde mantém o propósito de tornar pública as deficiências e irregularidades do setor. O primeiro dia de mobilização contra os planos de saúde, que aconteceu no dia 11 de novembro de 2003, data em que as entidades médicas nacionais , em coletiva à imprensa, divulgaram a “Carta aberta ao presidente da República”, contendo as principais reivindicações da classe médica em relação ao setor de saúde suplementar – entre elas a adoção da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) como padrão mínimo e ético de remuneração, conforme determina a Resolução nº 1673, de 2003, do Conselho Federal de Medicina (CFM). Dentre as irregularidades denunciadas pelas entidades médicas nacionais estão o cerceamento à atividade médica com proibições à realização de determinados procedimentos, o não-reajuste dos honorários médicos há cerca de oito anos, atrasos nos pagamentos e o descredenciamento de prestadores de serviço por decisão unilateral das operadoras.