O projeto de lei 2295/00 que prevê a redução da carga horária dos profissionais de enfermagem e técnicos da área, de 44 horas semanais para 30 horas, está em trâmite no plenário como prioritário. A questão é polêmica entre os players da cadeia de saúde. Grande parte dos gestores de hospitais acredita que o setor sofrerá grandes impactos financeiros. Segundo o presidente da Federação dos Hospitais Filantrópicos de Pernambuco, Paulo Magnus, a medida, se aprovada, deve gerar uma conta de R$ 30 bilhões a mais no ano para a saúde.

Do outro lado, os enfermeiros alegam precisar de maior tempo para os estudos e o consequente aprimoramento profissional. E, além disso, devido à rotina massante por lidarem com sofrimento e mortes, afirmam precisar de mais tempo para cuidar de si próprios a fim de otmizar a assistência à saúde.

“Essa quantia de 30 bilhões não é verdade. O projeto não deve impactar nem 10% desse valor. Em média, atualmente, os enfemeiros trabalham 36 horas semanais”, disse o presidente do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, Cláudio Porto, ao programa Profissão Saúde da Saúde TV.   

Porto abordou os pontos mais polêmicos que norteiam a discussão. Assista à entrevista na íntegra aqui.

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