Jonathan Rothberg, um empreendedor da área de saúde diz ter arrecadado $100 milhões para a construção de um device de imagens médicas, tecnologia em saúde que pode, segundo ele, ser reduzida ao tamanho de um iPhone e transformar a rotina médica.
Segundo ele, o device seria tão barato quanto um estetoscópio e ainda poderia tornar os médicos 100 vezes mais efetivos com a produção de uma imagem em 3D extremamente vívida. De acordo com a verificação das patentes, a tecnologia em saúde se baseia em um chip ultrassom que poderia, no futuro, se tornar um device que destrói células cancerígenas com aquecimento ou entregar informações para as células cerebrais.
Ele apresenta um talento especial para juntar tecnologia semi-condutora a problemas de biologia. Ele abriu e vendeu duas empresas de sequenciamento genético, a 454 e a Ion Torrent Systems por mais de $500 milhões. Os lucros dessas empresas permitem que Jonathan tenha uma vida bastante confortável, a bordo de um iate chamado Gene Machine.
De volta ao sistema de imagem, ele está sendo desenvolvido pela Butterfly Network, uma empresa de três anos associada a aceleradora criada por ele, a 4Combinator, focada em empresas que combinam sensores médicos a inteligência artificial e aprendizado de máquina.
A patente nas mãos da Butterfly diz que eles têm o objetivo de criar um scanner de ultrassom compacto que pode criar imagens 3D em tempo real. No entanto, a empresa não vai divulgar a tecnologia em saúde criada até que ele esteja em fase de venda. Segundo Rothberg, ele será pequeno e custará algumas centenas de dólares, podendo ser conectado a um celular e fazer diagnósticos de câncer de mama e visualização de fetos.
Com o dinheiro levantado de fontes como Stanford University e Aeris Capital, uma empresa alemã, a Butterfly parece ser uma das maiores apostas em empresas de tecnologia emergente. A maioria das máquinas de ultrassom usam pequenos cristais ou cerâmicas para gerar e receber ondas sonoras, mas essa condução precisa ser facilitada e melhorada para que haja possibilidade de realizar imagens em 3D e, por isso, a empresa acredita que consiga realizar a tarefa.
Rothberg diz que sua primeira meta é ir ao mercado com sua tecnologia em saúde, um sistema de imagem barato o suficiente para ser usado em todos os locais do mundo. Para isso, o sistema vai depender bastante no software, incluindo técnicas desenvolvidas por pesquisadores de inteligência artificial, combinado com bancos de imagem e ferramentas para automatização do diagnóstico.