O paciente recebe no seu celular a confirmação de uma consulta. Pode com uma reposta como a palavra NÃO cancelar a presença no consultório e automaticamente os sistemas da operadora do plano de saúde consegue realinhar a agenda e alocar outro paciente para este horário. Este é apenas um exemplo de como a tecnologia da informação é capaz de agilizar processos dentro do setor e este novo cenário é conhecido como eHealth.
Uma pesquisa da Accenture, Connect Walt Pulse Survey, mostra que 90% dos americanos gostariam de ter opções self-service para obter informações sobre saúde. A internet é indicada como o meio ideal para acessar informações médicas pessoais, marcar, alterar ou cancelar datas de consultas e exames e solicitar receitas médicas.
Se a um anseio tão grande do paciente em receber suas informações, a indústria farmacêutica também precisa internamente seguir o mesmo caminho. Se o consumidor final quer ter agilidade, dentro do processo da fabricação de medicamentos e gestão dos laboratórios é preciso muito mais agilidade do que ainda se tem em muitos laboratórios. Um processo poderia ser feito em muito menos tempo se a decisão fosse tomada mais rápida. Então, o eHealth também poderia ser entendido como um caminho a ser seguido dentro das indústrias com sistemas que integrem informações e facilitem na distribuição destes dados.
Na verdade, as soluções já existem. É claro que tudo é uma questão de análise de prioridades. Mas com novas determinações, principalmente no Brasil, dos órgãos reguladores esta questão tem que ser tratada como Prioridade Zero. Se o tal do eHealth é o desejo do paciente, na indústria farmacêutica isto deveria ser uma obcessão. A inteligência de gestão é diferencial competitivo em mercado que produtos não podem fugir muito à regra de uma receita. A não ser que o laboratório seja um centro avançado de pesquisas que consiga ter patentes regularmente para se destacar dos demais. Fica então uma fácil conclusão: investir em sistemas é o caminho mais rápido para estar blindado de gargalos que prejudiquem a produção e, consequentemente, estar à frente da concorrência.