Possuir uma infraestrutura de TI adequada é um dos requisitos necessários para que uma instituição de saúde possa utilizar de forma eficiente a nova Terminologia Unificada em Saúde Suplementar (TUSS). “O ideal seria que todos os sistemas que trabalham com terminologias em saúde tenham essas terminologias desacopladas dos programas, ou seja, quanto mais isoladas elas estiverem melhor para a absorção das tecnologias e manutenção dos códigos”, afirmou a coordenadora do grupo de estudos de terminologia da ABNT, Rigoleta Dutra, durante o II implanta TUSS, promovido pela comissão de estudo técnico TISS e o Instituto HL7 Brasil e pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS).
Segundo Rigoleta, além as dificuldades técnicas, a integração das terminologias com a base de dados dos sistemas pode onerar as instituições de saúde. “Se o software estiver acoplado às terminologias o sistema torna-se cada vez mais complexo e difícil de migrar para novos códigos, além de consumir mais recursos financeiros e mão de obra que poderia ser direcionada a outras áreas do hospital, por exemplo,”.
Para desenvolver as melhores práticas e métodos para implementar a TUSS, o Brasil vem atuando a quatro anos em comitês internacionais de estudos. Um dos grupos do qual o País faz parte é o comitê ISO TC 215 de padrões para informática em saúde representada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os trabalhos realizados pelo grupo já renderam duas novas normas, a primeira destinada a apresentar os requisitos para se constituir um Registro Eletrônico de Saúde (RES) e a outra especificando como dever ser feita a arquitetura da informação do RES.
Veja a entrevista completa com Rigoleta Dutra em nosso webcast.
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