Depois de superar alguns revezes em sua tentativa de adquirir a maior parte das ações do grupo de medicina diagnóstica Dasa, o fundador da Amil, Edson Bueno, conseguiu nesta segunda-feira (10) levar adiante a oferta pública voluntária de ações (OPA) e comprou 38% do capital da empresa por R$ 1,79 bilhão. A nova fatia confere ao investidor um total de 62,5% das ações do Dasa, mas a operação ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Em janeiro, diante da recusa de alguns sócios minoritários em aceitar o preço oferecido pelo empresário, Bueno fracassou na primeira tentativa de controle total do Dasa e foi obrigado a mudar o contrato de aquisição. Outros três grandes acionistas (Petros, Tarpon e Oppenheimer Funds) detêm cerca de 25% da companhia e não se interessaram em participar da OPA.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Bueno revelou que não terá cargo executivo na empresa, mas que tentará promover uma reestruturação da rede de laboratórios, inclusive com a contratação de novos gestores. Mas a intensão ainda precisa passar pela convencimento do conselho de administração que, antes, exige a realização de uma nova OPA a um preço por ação mais elevado.
* com informações dos jornais O Estado de S.Paulo e Valor Econômico
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