A abordagem dos projetistas sejam arquitetos ou engenheiros, a qualquer edifício de saúde que acolherá atividades assistenciais de ensino e pesquisa, tem demandado por novas competências técnicas e mais ainda, na integração multiprofissional como alvo na concepção, execução e operação dos prédios, na definição dos desempenhos exigidos pelas propostas de conformidade e sustentabilidade.
Decisões que tradicionalmente eram tomadas sobre conhecidos e disponíveis sistemas construtivos, de fechamentos e acabamentos, ao lado de escolhas sobre sistemas de instalações prediais e especiais estão exigindo e cada vez mais detalhadas, definições embasadas na praticidade, de ocupações e usos, nos montantes de investimentos e nos custeios de sua operação, abandonando comparações do eleger aquele de menor preço.
Os edifícios de saúde tem acentuado desgaste na ocupação de sua construção original e nas instalações prediais e especiais, por sua operação intermitente em razão de seu contínuo uso.
Todos os sistemas de energia que suprem as atividades que nos edifícios se desenvolvem em seus inúmeros ambientes, tem custos de fornecimento por empresas de infra-estrutura de serviços urbanos, montantes que deverão ser previamente apurados quando da apreciação dos sistemas em análises de custo-benefício, onde alternativas poderão recomendar a obtenção de custeios menores ao longo do tempo, embora mais significativos sejam os investimentos.
Engenheiros de projeto e arquitetos deverão, em atuação integrada, propor e encontrar soluções que tornem o custeio pelo ?uso? dos edifícios de forma sustentável.