Quando pensamos em drones, nos vem à cabeça grupos de filmagem, uso de locais de guerra, mas, dificilmente, alguém se lembra que ele pode ser usado para a saúde. Alex Momont, um estudante universitário criou um protótipo de drone capaz de voar para resgatar vítimas de ataque cardíaco em uma rapidez muito maior que uma ambulância conseguiria.

“Esses drones criam um sistema de resposta ultra-rápido capaz de aumentar a chance de sobrevivência de 8 a 80%. Isso porque ele não é afetado pela infraestrutura da estrada, mas é capaz de voar em uma linha reta”, disse o estudante na TU Delft University, na Holanda em um vídeo feito para a universidade. Ele ainda disse que esses drones podem se mover a 60 milhas por hora.

A demonstração da tecnologia em saúde mostra como a tecnologia poderia contribuir para a saúde. Ao sofrer um ataque cardíaco, algum familiar chama a emergência, que envia o drone para o local baseado no celular que ligou.

Em adição ao equipamento, o drone também contém uma câmera e um speaker para que o operador possa dar instruções em tempo real e responder questões do cuidador sobre como performar o aparelho. A maior atração, no entando, é a velocidade com que o cuidado pode ser oferecido.

“Se pudermos chegar à cena da emergência mais rápido, nós podemos salvar muitas vidas e facilitar a recuperação de muitos pacientes. Isto se aplica especialmente para emergências como ataque cardíaco, afogamentos, traumas e problemas respiratórios e isso se tornou possível, porque tecnologias de emergência podem ser desenhadas de forma tão pequena para serem transportadas por um drone.”

Segundo os cálculos dele, os custos serão de $18.593 para cada drone, “o que é pouco se considerar o número de vidas que podem ser salvas.”

Na Holanda, no entanto, os drones não têm permissão para vôos autônomos, como é suposto que este faça, encontrando o celular pelo GPS. A legislação, no entanto, deve ser mudada em 2015. Além disso, para que funcione realmente, uma rede de drones deve ser adquirida e o equipamento ainda não foi testado em uma emergência real.

A ideia de Momont é que a tecnologia em saúde se torne operacional em cerca de cinco anos. Ele está sendo desenvolvido em parceria com o Ghent University Hospital e a Ghent University, além do Serviço de Ambulâncias de Amsterdam.

A ideia ainda é nova, mas vamos esperar o que pode sair dela e quais os benefícios reais que a população pode ter a partir deste tipo de equipamento.