Com o objetivo de reduzir mortes de crianças e as relacionadas à gravidez e ao parto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lança hoje (07/05), no dia mundial da saúde, um apelo para que governos, empresas, ONGs, comunidades e indivíduos reconheçam e atuem para que toda mulher tenha o direito de uma gravidez e um parto fora de risco e que as crianças tenham direito a uma vida saudável. A OMS divulgou ontem um relatório apontando que, em um ano, quase onze milhões de crianças e mais de meio milhão de mulheres em todo o mundo morrerão de causas que poderiam ser evitadas. Entre as vítimas, estão quatro milhões de bebês que não irão sobreviver ao primeiro mês de vida.
De acordo com o relatório, para diminuir esses números é preciso, como recomendam as Metas do Milênio, que cada mãe e criança tenham acesso aos serviços de saúde durante a gravidez, nascimento, período neo-natal e infância. Definidas pelos países integrantes da Organização das Nações Unidas em 2000, as oito Metas do Milênio prevêem a melhoria das condições de vida em relação à educação, saúde, igualdade de gênero, desenvolvimento econômico e ambiental até 2015.
O Dia Mundial da Saúde foi criado em 7 de abril de 1950 para ressaltar que a saúde é um direito do cidadão e uma obrigação do Estado.
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